Queda sem precedentes<br>no consumo privado
O indicador coincidente do consumo privado do Banco de Portugal registou uma quebra de 3,9 por cento em Outubro, uma descida sem paralelo desde 1978, segundo dados divulgados dia 18.
De acordo com a instituição este indicador, que agrega um conjunto de outros instrumentos de análise, encontra-se em queda desde Dezembro de 2010, tendo-se vindo a agravar para lá dos três por cento a partir de Julho deste ano.
No mesmo mês também o indicador coincidente da actividade económica do Banco de Portugal caiu 2,9 face ao período homólogo de 2010. O banco assinala que se trata da maior quebra desde Abril de 2009, depois já ter caído 2,4 por cento no mês anterior.
Os indicadores de conjuntura do banco central confirmam os dados do INE relativos ao terceiro trimestre deste ano, segundo os quais o índice de volume de negócios no comércio a retalho caiu 5,2 por cento em termos reais, mantendo-se o movimento descendente do indicador de clima económico.